Lendas urbanas juvenis
Na festa de aniversário da minha amiga Julye, depois de um papo sobre fantasmas o assunto foi abordado. Nossa infância teria sido bem menos divertida sem as lendas urbanas, que na época nos faziam borrar as calças.
De longe a mais clássica é a da "Loira do banheiro", cada escola tinha sua versão. Na minha diziam que a Loira era uma professora assassinada no banheiro, onde seu fantasma tinha sido aprisionado. Para envoca-lo todo um ritual era realizado, primeiro se diziam tres palavrões, depois ia um rolo de papel higiênico todo pela descarga (tremendo desperdício), seguido de 3 pais nossos e aves marias. Ufa! Depois de tudo isso ela saia de dentro do vaso, com algodões nos buraquinhos do nariz... tá certo que nessa hora a criançada toda já tinha se mandado, morrendo de medo de ser levado pela loira descarga abaixo.
Tinha também a famosa "Brincadeira do copo", sempre um espertinho empurrava um copo com o dedo em uma tábua de Oui-ja, onde "espíritos" respondiam a perguntinhas infames. Dizem que uma vizinha nossa ficou catatônia durante várias semanas depois de brincar "com o que não se deve".
Outro clássico era a "Boneca da Xuxa assassina", fiquei um tempão com medo das minhas bonecas... diziam que atacavam as crianças quando dormiam. Ainda falando de bonecos que não lembra da história do Fofão que escondia em suas entranhas de espuma um punhal super afiado também destinado a ferir criancinhas inocentes... Ah se você pegasse esses bonecos em ação deveria matá-los com um faca, estariam mortinhos depois que saisse uma gosma verde de dentro deles. Várias amigas perderam muitas bonecas por conta da curiosidade dos irmãos.
E para encerrar os "Lps tocados ao contrário", que invariavelmente traziam mesagens demoníacas.
Definitivamente, as crianças de hoje em dia não são, nem de longe, tão criativas como nós éramos.
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